Voltar Publicada em 07/07/2020

F1: Antes da corrida, 14 pilotos se ajoelham em protesto pelo fim do racismo.

Raikkonen, Leclerc, Sainz, Giovinazzi, Kvyat e Verstappen foram os pilotos que não aderiram ao protesto, mas usaram camisas com frases pelo fim do racismo.

Nas últimas semanas, o mundo da Fórmula 1 tem feito diversas demonstrações de seu engajamento na luta contra o racismo e a desigualdade, indo desde publicações nas redes sociais até a criação da iniciativa #CorremosComoUm. Mas havia dúvidas sobre uma demonstração pública de apoio à causa, que aconteceu neste domingo durante o GP da Áustria.

Nos procedimentos pré-corrida, os pilotos se alinharam no grid vestindo uma camiseta com a frase "Pelo fim do racismo", uma iniciativa que partiu da GPDA, a Associação de Pilotos de Grande Prêmio. Logo em seguida, 14 dos 20 pilotos do grid se ajoelharam, um movimento que se tornou símbolo da luta contra o racismo há alguns anos, com o jogador de futebol americano Colin Kaepernick. Apenas Raikkonen, Giovinazzi, Leclerc, Verstappen, Sainz e Kvyat não aderiram ao protesto. A GPDA havia confirmado que haveriam manifestações contra o racismo, mas que os pilotos eram livres para escolher o melhor modo de se expressar.  O final de semana da F1 na Áustria foi marcado por diversas manifestações pelo fim do racismo e a busca do esporte por um ambiente mais igualitário e inclusivo. A marca da iniciativa #CorremosComoUm, um arco-íris de dez cores, uma de cada equipe, esteve presente ao longo da pista e nos carros. Já a Mercedes estreou a nova pintura de seu carro, trocando o tradicional prata pelo preto, como forma de conscientizar as pessoas sobre a luta contra o racismo e divulgando sua nova iniciativa que visa tornar a equipe mais diversa após descobrir que apenas 3% de seus funcionários têm origens étnicas minoritárias.

 

Fonte: Motorsport

Fotógrafo: Mark Sutton / Motorsport Images